No Antigo Egito somente os reis iam para o paraíso celestial mas poderiam ser acompanhados pelos nobres da sua corte que se ofereciam em sacríficio. No séc. 20 pesquisadores comprovaram que o método usado nessa época era um corte muito profundo na garganta da vítima e que chegaram a deixar marcas nas vértebras, econtradas nos restos mortais séculos depois. Os egípicios acreditavam que para este ritual as lâminas deveriam de ser de cobre ou bronze, pois isto ajudava as almas a alcançarem o paraíso. Outro método teria sido o estrangulamento, tão brutal quanto a degola porém menos eficiente. Isto pôde ser constatado pelo exame dos dentes dos restos das vítimas, os quais apresentavam manchas na dentina - uma vez que esta forma de execução arrebenta os vasos sanguíneos dos dentes.
No séc. 29 a.C., calcularam os especialistas, o Egito suspendeu o sacríficio dos acompanhantes dos reis, os mais jovens, talentosos e vigorosos assessores, o que prejudicaria o governo em futuro próximo. No entanto, nessa época a China começava a afiar as lâminas executórias com a dinastia Chang. Eles acreditavam na vida após a morte e que os sacríficios humanos agradavam os ancestrais, em particular a execução dos inimigos do imperador. Uma das mais dolorosas e horripilantes formas era cortar a vítima pela cintura, feito manualmente com uma enorme e pesada lâmina. No ano 1040 a.C. a dinastia Chang foi deposta e os sacrifícios acabaram por volta do 2º séc. a.C.
Em 1830 o explorador inglês Richard Burton, relatou sobre rituais em Daomé, no oeste da África, nos quais os inimigos eram decapitados em praça pública e suas cabeças eram oferecidas aos deuses. A cabeça é considerada simbólica nesses ritos porque representa a quintessência do indíviduo e sem ela o corpo não sobrevive, óbviamente. Os reis do Daomé acreditavam que esses sacrifícios lhes traziam poderes sobrenaturais, necessários nas batalhas contra as tribos e nações inimigas. Um outro aspectos desses ritos é que se tornavam uma mensagem de grande poder aos que pensassem em enfrentá-los...
Há quem tenha afirmado, no séc. 20, que estas seriam lendas assustadoras, criadas e exageradas pelos colonizadores, pelos escravagistas e os missionários. Estes porque os ajudavam a levantar fundos para suas missões na misteriosa e pagã África e aqueles, para justificar o seu cruel comércio humano. alegando que assim aqueles escravos ficariam a salvo dos sacrifícios humanos no distante e desconhecido continente.
Sacrifício Asteca
Sacrifício Celta
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