segunda-feira, 1 de agosto de 2011

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geoglifos de nazca

Dentre os muitos legados a serem decodificados, o deserto de Nazca, no sul do Peru, guarda um dos mais interessantes. Descoberto em 1941, os enigmáticos geóglifos de Nasca é até hoje uma fonte de inspirações para os mais variados pesquisadores.

Estes desenhos se encontram numa área repleta de marcas de quilômetros de comprimento, que se entrecruzam e somem no horizonte, parece um gigantesco papel de rascunho.
Os magníficos desenhos foram feitos há séculos e de uma forma simples : raspando o solo. O chão do deserto é coberto por uma fina camada de rochas e seixos vulcânicos que, devido a longa exposição à atmosfera, tem uma coloração escura, negra. Pouco abaixo desse revestimento está a base de argila e areia amarela. Os "artistas" do passado simplesmente removeram alguns centímetros de rocha para deixar os traços. Até a natureza, que poderia apagar para sempre os perfeitos geóglifos, ajudam na conservação do imenso quadro. A região é uma das mais secas do planeta, chovendo em média 15 minutos por ano; e as rochas escuras no solo absorvem o forte calor vindo da energia solar e formam uma camada de ar quente e parado na superfície, evitando assim a erosão pelo vento. Por isso os caminhos muito utilizados por carros e pessoas também ficam gravados no solo.
Quem observa as figuras fica impressionado. a maioria delas é tão grande que só é possível admirá-las do céu. São trapezóides, espirais, inúmeras linhas retas, algumas paralelas, que se estendem por quilômetros de extensão, e aproximadamente 300 figuras. São animais diversos, entre eles uma aranha de 46 metros, um réptil de 188 metros e 18 pássaros, cujos tamanhos variam de 8 a 130 metros. Também destacam-se o cão, a iguana, o macaco, a flor ou estrela, figuras de peixes (o mar fica a 50 km do deserto) e um pássaro estilizado de mais ou menos 280 metros de extensão, com um pescoço de cobra e um bico que, além de ser mais comprido do que o rabo, corpo e pescoço juntos, aponta para o sol nascente no dia do solstício de inverno. Além de figuras de animais, foram encontradas figuras de homens de aproximadamente 30 metros de altura.
Uma das teorias, é de que as linhas tem uma relação com a astronomia, ou seja, que são um calendário gigantesco, pois várias linhas apontam para a direção do nascimento e por-do-sol nos solstícios de inverno e verão e equinócio da primavera e outono, assim como para os locais no horizonte que assinalam o aparecimento sazonal das principais estrelas, que poderia indicar as estações do ano para os antigos habitantes daquela área.
Em contrapartida, a esta teoria, efetuando-se um levantamento das linhas e, com a ajuda de computadores, determinou-se que, astronomicamente falando, os traços são aleatórios, ou seja, não existe uma relação direta e única com os diversos corpos celestes, mas mesmo assim, os astrônomos concordam que várias linhas estão ligadas a fenômenos astrológicos.
Outra teoria, seria a visita de extraterrestres à Terra na pré-história, que ali estiveram num passado distante, que construíram 2 pistas de pouso para aeronaves e, após finalizarem sua missão no nosso planeta, partiram. Como as tribos pré-incaicas queriam o retorno de seus "deuses", os extraterrestres, traçaram novas linhas no deserto da mesma forma que haviam visto os "deuses" traçarem.
Os desenhos representando animais, seriam sinalizações aéreas indicando o tipo de energia ou vibração existente no local.
Um animal com freqüência baixa, como a aranha, sinaliza este nível de vibração, já um beija-flor, uma energia acelerada. Seriam pictografias para comunicação visual rápida para os pilotos de naves. Devido as constantes mudanças de eixo da Terra, pode ser que hoje este locais não apresentem as mesmas características do passado.
Enfim, o mistério permanece enquanto isso, as linhas de Nazca permanecem no árido deserto peruano, nos mostrando que ainda existem muitas coisas que não sabemos sobre o passado.

nazca

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