Se você considera a vaidade
uma praga, talvez o Egito tenha algo a ver com isso. É que, segundo
estudo divulgado recentemente no periódico "Journal of Archaeological
Science", e relatado no site LiveScience, os antigos egípcios se preocupavam com seus cabelos já no ano 300 a.C.
Como naquele período a indústria de cosméticos ainda não havia criado
os vendedores que iam de porta em porta, o jeito era improvisar.
Os cabelos eram preservados
sedosos para o além-vida com uma espécie de gel à base de gordura, de
acordo com os pesquisadores da Universidade de Manchester, no Reino
Unido.
"A aparência pessoal era tão importante para os antigos egípcios que,
em alguns casos, o processo de embalsamamento foi adaptado para
preservar o estilo de cabelo", afirma o relatório.
Para a pesquisa, foram
analisados microscopicamente os cabelos de 18 múmias, sendo 15 de um
cemitério deserto e três de procedência desconhecida, emprestadas de
museus.
Em nove das múmias, os estudiosos identificaram algum tipo de
substância que protegia o cabelo. Análises subsequentes revelaram
tratar-se de ácidos graxos de vegetais e de origem animal.
Fonte: UOL
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