sábado, 29 de outubro de 2011

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Ectoplasma

Suposta materialização
da médium Eva Carrière (1912
Ectoplasma, na acepção da parapsicologia, uma espécie de vapor esbranquiçado que sai do alegado Psíquico (médium), mais frequentemente pela boca, mas que pode sair por qualquer parte do corpo. É sensível a determinados impulsos, se exterioriza a partir do corpo de determinados indivíduos com características especiais (Psíquico), permitindo a materialização de corpos humanos distintos daquele de onde saiu ou de membros tais como mãos, rostos e bustos (ectocoloplasmia - formação de apenas partes ou membros do objecto ou coisa materializada). Não existem evidências científicas que corroborem a sua alegada existência.

Acepção espírita

O Ectoplasma é, alegadamente, uma substância fluida, de aparência diáfana, subtil, que flui do corpo de um médium apto a produzir fenómenos físicos, principalmente a materialização. Nenhuma dessas afirmações foi demonstrada em ambiente controlado.
O termo foi criado por Charles Richet, Nobel de Medicina em 1913, por trabalhos relativos a anafilaxia (reacções alérgicas), após isso, C.Richet dedicou-se a trabalhos com o intuito de descrever experiências sobre os fenómenos de materialização produzidos pela médium Eva Carrière, em Argel, em 1903.
Alegada materialização de um rosto,
pela médium Eva Carriére (1912)
Na tentativa de dar veracidade aos argumentos, um inexistente professor italiano Imoda, foi inventado, tanto quanto um suposto livro Fotografias de Fantasma . Nessa fraude, diz-se que é publicada uma teoria elaborada a partir das experiências de ideoplastia que realizou com Charles Richet, onde propõe três formas para o ectoplasma: a invisível, a fluídica-visível e a concreta. Posteriormente, Gustave Geley, fundador do Instituto Metapsíquico Internacional de Paris, alegou nas sessões de materializações que o ectoplasma, ainda na forma invisível, girava em torno das pessoas antes da produção dos fenómenos. O Professor Geley afirmava que, nestas sessões,os Espíritos, ou operadores como Geley os chamava, agiam sobre o cérebro do médium, para provocar a emanação do ectoplasma invisível, que se ia acumulando até que fosse empregado por esses mesmos espíritos para produzirem diversos tipos de fenómenos mediúnicos de efeito físico, tais como a materialização e a levitação, infelizmente esses trabalhos realizados no fim do século XIX e início do século XX, ocorreram sem qualquer metodologia e foi palco para fraudes e charlatões que foram todos desmascarados posteriormente e jamais houve tentativas de repetição que lograssem qualquer êxito até os dias de hoje.
O ectoplasma é equivocadamente e sem qualquer evidência, descrito como um fenómeno natural mediúnico que produz uma substância etérea (semi-material) com a propriedade ou possibilidade de adensar-se até ficar ao alcance dos cinco sentidos humanos, tornando-se visível, tangível e, ainda, sob o influxo da vontade dos espíritos, moldável, assumindo a forma e algumas características de objectos ou seres orgânicos, inclusive corpos humanos completos.

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