![]() |
Suposta materialização da médium Eva Carrière (1912 |
Ectoplasma, na acepção da parapsicologia, uma espécie de vapor esbranquiçado que sai do alegado Psíquico (médium), mais frequentemente pela boca, mas que pode sair por qualquer parte do corpo. É sensível a determinados impulsos, se exterioriza a partir do corpo de determinados indivíduos com características especiais (Psíquico), permitindo a materialização de corpos humanos distintos daquele de onde saiu ou de membros tais como mãos, rostos e bustos (ectocoloplasmia - formação de apenas partes ou membros do objecto ou coisa materializada). Não existem evidências científicas que corroborem a sua alegada existência.
Acepção espírita
O Ectoplasma é, alegadamente, uma substância fluida, de aparência diáfana, subtil, que flui do corpo de um médium apto a produzir fenómenos físicos, principalmente a materialização. Nenhuma dessas afirmações foi demonstrada em ambiente controlado.
O termo foi criado por Charles Richet, Nobel de Medicina em 1913, por trabalhos relativos a anafilaxia (reacções alérgicas), após isso, C.Richet dedicou-se a trabalhos com o intuito de descrever experiências sobre os fenómenos de materialização produzidos pela médium Eva Carrière, em Argel, em 1903.
![]() |
Alegada materialização de um rosto, pela médium Eva Carriére (1912) |
Na tentativa de dar veracidade aos argumentos, um inexistente professor italiano Imoda, foi inventado, tanto quanto um suposto livro Fotografias de Fantasma . Nessa fraude, diz-se que é publicada uma teoria elaborada a partir das experiências de ideoplastia que realizou com Charles Richet, onde propõe três formas para o ectoplasma: a invisível, a fluídica-visível e a concreta. Posteriormente, Gustave Geley, fundador do Instituto Metapsíquico Internacional de Paris, alegou nas sessões de materializações que o ectoplasma, ainda na forma invisível, girava em torno das pessoas antes da produção dos fenómenos. O Professor Geley afirmava que, nestas sessões,os Espíritos, ou operadores como Geley os chamava, agiam sobre o cérebro do médium, para provocar a emanação do ectoplasma invisível, que se ia acumulando até que fosse empregado por esses mesmos espíritos para produzirem diversos tipos de fenómenos mediúnicos de efeito físico, tais como a materialização e a levitação, infelizmente esses trabalhos realizados no fim do século XIX e início do século XX, ocorreram sem qualquer metodologia e foi palco para fraudes e charlatões que foram todos desmascarados posteriormente e jamais houve tentativas de repetição que lograssem qualquer êxito até os dias de hoje.
O ectoplasma é equivocadamente e sem qualquer evidência, descrito como um fenómeno natural mediúnico que produz uma substância etérea (semi-material) com a propriedade ou possibilidade de adensar-se até ficar ao alcance dos cinco sentidos humanos, tornando-se visível, tangível e, ainda, sob o influxo da vontade dos espíritos, moldável, assumindo a forma e algumas características de objectos ou seres orgânicos, inclusive corpos humanos completos.
Mais imagens
Fontes: http://pt.wikipedia.org/
Nenhum comentário:
Postar um comentário